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Setembro Azul: Comunidade surda luta por mais inclusão.

O mês de setembro é marcado por várias lutas e eventos da comunidade surda para a comemoração de suas conquistas e a conscientização sobre a acessibilidade. Simbolizado pela cor azul, esse mês foi escolhido por ter datas importantes para a comunidade e que devem ser lembradas entre elas o10 de setembro – Dia Mundial da Língua de Sinais que visa promover a valorização e o respeito à língua de sinais no mundo inteiro. A data foi escolhida para lembrar, em especial, o congresso de Milão, que aconteceu em 10 de setembro de 1888, onde o uso de línguas foi proibido .Os surdos foram obrigados a se adaptar as línguas orais, mas isso não os impedia a usar a língua de sinais.26 de setembro, Dia Nacional do Surdo, pela Lei nº 839 de 26 de setembro de 1857, foi criado no Brasil o Instituto de Surdos-Mudos. Na época, somente homens podiam estudar no local, que, por muitos anos foi a única instituição oficial especializada em educação para surdos no Brasil e na América Latina. Um grande marco para a história da língua brasileira de sinais.30 de setembro – Dia internacional do Surdo. Esse dia é para lembrar da triste decisão do congresso de Milão e também para celebrar as vitorias que a comunidade Surda conquistou no mundo inteiro. A cor azul foi escolhida como símbolo de resistência da comunidade devido a sua história na Alemanha nazista onde pessoas com deficiências eram identificadas por um laço azul amarrado no braço. Considerados inferiores, surdos foram mortos em câmeras de gás junto com mudos, cegos, cadeirantes e várias outras pessoas com os mais diversos tipos de deficiências físicas.Foi em 199 que o laço azul passou a ser usado como símbolo de orgulho pela comunidade surda. O XIII Congresso Mundial da Federação Mundial de Surdos foi uma cerimônia para homenagear as vítimas da opressão e, também, onde a fita azul foi usada pela primeira vez pelo Dr. Paddy Ladd.

A luta pelos direitos e inclusão da comunidade não deve ser feita apenas no mês de setembro, esse é um trabalho diário procurando grupos que promovem a inclusão e conscientizando as pessoas a respeito dessas questões.  

O assunto foi tema do Programa Saúde no Ar desta segunda-feira (03.09). Patrícia Tosta conversou com a 01.09 setembro azul.fwDiretora da AESOS, Márcia Lemos, a Pedagoga da APADA, Jamara Dourado e o Assessor da Presidência do Centro de Surdos da Bahia, Joselito Mendes. Ouça a entrevista na íntegra:

 

 

Foto: Internet

Redação Saúde no ar

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