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Uso de bomba de insulina em pauta

A bomba de infusão de insulina significa melhor qualidade de vida para o diabético, será o principal tema discutido na sessão temática realizada pelo Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), nesta terça-feira (3), das 9 às 11h30, no Centro de Atenção à Saúde (CAS).

O objetivo do encontro é garantir o controle eficiente da glicemia e o fim das agulhadas. Esse importante avanço para os diabéticos insulinodependentes é obtido com as bombas de infusão de insulina, que têm indicação para um grupo específico de pacientes: os que têm controle glicêmico difícil, hipoglicemia noturna, cetoacidose recorrente e aqueles que precisam de insulina em doses muito baixas, como crianças.

A sessão ainda contará com a apresentação da enfermeira, Tainá Pizzignacco, falando sobre o tema “Sistema Integrado de Bomba de Insulina. Quando indicar e como funciona”.

Avanços

O primeiro protótipo da bomba de insulina foi apresentado em 1962. Era muito grande e não permitia que o paciente pudesse ter a praticidade de usá-lo e transportá-lo junto ao corpo. De lá para cá, os avanços foram imensos, como observa Larissa Correia: atualmente são equipamentos pequenos e portáteis, que liberam insulina de ação rápida 24 horas por dia. Do tamanho aproximado de um pequeno telefone celular, as bombas de infusão de insulina liberam insulina através de um pequeno tubo e uma cânula (conhecidos como o conjunto de infusão), colocados sob a pele.

A quantidade de insulina liberada pode ser adaptada para satisfazer as necessidades individuais.

A bomba de infusão pode ser programada para liberar insulina automaticamente durante 24 horas, para controlar a glicose no sangue entre refeições e enquanto o paciente dorme. Pode também ser programada antes das refeições para liberar uma dose extra de insulina, correspondente à quantidade de carboidrato a ser ingerida. Nos Estados Unidos, a bomba de insulina é usada por 40 a 50% dos diabéticos. No Brasil, onde o avanço chegou há pouco mais de 30 anos, vem sendo usada por 2 a 5% dos pacientes.

Redação Saúde no Ar*

João Neto

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