A importância da vigilância do óbito para a gestão e planejamento das ações de saúde e para a prevenção dos óbitos foi um dos aspectos enfocados durante o Seminário Estadual de Vigilância do Óbito, iniciado na manhã desta segunda – feira (07/11), no auditório da Secretaria da Saúde do Estado (SESAB), numa iniciativa da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa).
Representando o Conselho Regional de Medicina (Cremeb), o vice-corregedor da entidade, Emerentino Araújo, disse que a vigilância do óbito está no topo das metas do Cremeb. Responsável por palestra sobre o tema “O Papel do Médico na Produção dos Dados de Mortalidade”, o representante do Cremeb, também coordenador técnico do Instituto Médico Legal (IML), disse reconhecer o problema da qualidade da declaração de óbito, e lembrou o papel do médico no registro do óbito.
De acordo com Emerentino, a declaração de óbito é necessária para o sepultamento, e o profissional médico deve ter celeridade para disponibilizar à família declaração, com atenção especial para o óbito materno, de mulheres em idade fértil, infantil, neonatal e fetal. “Sabemos que há uma subnotificação desses óbitos, e do relevante papel do médico na produção dos dados de mortalidade”. Emerentino também falou sobre a importância da qualidade da investigação do óbito e da busca ativa e insistente das informações e do registro correto dessas informações.
“o sistema de informações sobre mortalidade foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975, com o objetivo de obter regularmente dos dados sobre a mortalidade”, pontou, Eliene de Jesus, subcoordenadora de Informações em Saúde da secretaria da Saúde do município de Salvador.
“Não é possível avançar em ações de prevenção sem o preenchimento correto das causas desses óbitos”, pontuou, a secretária da Saúde da Saúde do Estado, Adélia Pinheiro.
A realização do seminário é “um momento muito importante para vigilância, porque não estamos conseguindo atingir as metas propostas”, afirmou a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesab, Márcia São Pedro
Na oportunidade, chamou atenção para a importância do preenchimento correto do atestado de óbito, ressaltando que nossas metas não estão sendo atingidas, com destaque para a mortalidade infantil.
Para a ,A diretora ressaltou ainda que o registro de causas mal definidas impacta diretamente na gestão, e que a Bahia precisa, cada vez mais, de uma vigilância do óbito real e em tempo oportuno.
A melhoria dos dados resultantes da vigilância do óbito a partir da implantação do Serviço de Verificação do Óbito (SVO) foi destacada pela superintendente de Vigilância e Proteção da Saúde, Rívia Barros. A superintendente informou que o SVO contempla apenas a Região Metropolitana de Salvador, mas que está em fase de implantação em mais cinco regiões do Estado.
PROGRAMAÇÃO
O Seminário segue até amanhã (8), enfocando questões como a vigilância do óbito na população indígena; experiência da vigilância do óbito no Distrito Sanitário do Subúrbio de Salvador, a situação epidemiológica dos óbitos maternos de mulheres em idade fértil, infantil, fetal e com causa mal definida. O evento tem como principal objetivo atualizar as referências técnicas regionais em vigilância dos óbitos.
Fonte: Sesab
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