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SESAB promove Fórum da Rede de Alimentação e Nutrição

Tornar alimentos in natura e minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, a base da alimentação. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Essas são algumas recomendações contidas no Guia Alimentar para apopulação brasileira, que está completando 10 anos de publicado pelo Ministério da Saúde. A data, que marca também os 25 anos da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, está sendolembrada pela Secretaria da Saúde do Estado, por meio da Diretoria de Gestão do Cuidado (DGC), com a realização do IV Fórum Estadual da Rede de Alimentação e Nutrição, que está acontecendo hoje e amanhã (20 e 21), no Gran Hotel Stella Maris.

O evento foi idealizado em função do atual cenário nutricional epidemiológico no Brasil e na Bahia, onde se observa a alta prevalência de Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), os altos custos para tratamento e recuperação do estado de saúde, o crescimento desenfreado de consumo de alimentos ultraprocessados e a alta incidência de obesidade nos diversos ciclos de vida. “Nesse sentido, é relevante investir para formação profissional continuada de técnicos que operacionalizam esses instrumentos legais de trabalho, professores e pesquisadores que atuam na área de nutrição e saúde pública para aperfeiçoamento da atuação na gestão das políticas de alimentação e nutrição na Bahia”, pontuam os organizadores do Fórum.

Nutrição x Desnutrição

Dados divulgados pela DGC apontam quea Bahia é o segundo Estado do Brasil com maior número de beneficiários no Programa Bolsa Família, com 3.630.424 beneficiarios. Na ultima vigência ocupou o 8º Lugar com 83,30% de Cobertura das Condicionalidades de Saúde, ou seja, quase 3.000.000 de beneficiarios foram acompánhados pela equipe da Atenção primaria à saúde, englobando gestantes e crianças.

Em relação à desnutrição, em 2023, na Bahia, 3,27% das crianças apresentaram magreza acentuada, 2,95% no Nordeste e 2,18% no Brasil.,

demostrando uma situação de alerta e necessidade de articular ações intra e intersetoriais com o Grupo Governamental e o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional. A obesidade atingiu na Bahia 5,86% e no Nordeste 7,02% .

Mais recomendações

Ainda de acordo com o Guia Alimentar para apopulação brasileira, deve-se limitar o consumo de alimentos processados (conservas, compotas, queijos, pães), que podem acompanhar refeições baseadas em alimentos in natura e minimamente processados; evitar o consumo de ultraprocessados, que tendem a ser consumidos em excesso e a substituir refeições baseadas em alimentos in natura e minimamente processados; comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, em companhia; fazer compras em feiras livres, sacolões, mercados que ofertem variedades de alimentos in natura e minimamente processados e desenvolver, exercitar; partilhar habilidades culinárias, principalmente, com crianças e jovens e ser crítico quanto à publicidade de alimentos, que tem como único objetivo o aumento da venda de produtos.

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