Greve e impacto na saúde

Já são oito dias de greve dos caminhoneiros e os prejuízos se somam em todo o país em vários segmentos entre eles a saúde.  O movimento começou por conta do aumento do preço do diesel, que faz parte da política de preços da Petrobras em vigor desde julho de 2017. 

Depois de uma reunião  com ministros neste domingo (27) o presidente Michel Temer anunciou a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias – depois disso, os ajustes serão a cada 30 dias também foi anunciada uma medida provisória isentando de pagamento de pedágio os eixos suspensos de caminhões vazios o que vale para rodovias federais e estaduais.

 

A greve gerou vários problemas e mudou a rotina da população. Em diversas cidades motoristas têm de esperar em filas de veículos para colocar combustível. Em Salvador alguns  passaram a madrugada nas filas. Ao menos cinco postos da capital baiana receberam gasolina e tiveram filas gigantes no final de semana. Apesar da chegada da gasolina, os postos não têm etanol, nem diesel. Os donos dos estabelecimentos não têm previsão de quanto tempo a gasolina pode durar, porque isso depende da demanda. Eles também não têm detalhes de quando receberão a próxima carga. Forças de segurança fizeram escolta dos caminhões-tanque para garantir abastecimento pelo menos em 11 estados, além do Distrito Federal.

Impacto na saúde:

 

Serviços essenciais como educação e saúde ficaram prejudicados. Em Fortaleza, por exemplo, foi montada uma operação para reabastecer hospitais e postos. Em Rondônia, uma operação semelhante foi montada para garantir o reabastecimento em usinas e o transporte de materiais hospitalares. Em algumas unidades de saúde de São Paulo e Rio de Janeiro as   cirurgias eletivas (não emergenciais) foram suspensas devido ao baixo estoque de bolsas de sangue, medicamentos ou de insumos para a realização dos procedimentos.

 

 Já em Salvador de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) as consultas, exames e cirurgias agendadas para esta segunda-feira (28) serão realizadas normalmente em todas as unidades da rede estadual. Os atendimentos de emergência e urgência nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais continuam em pleno funcionamento. Ainda de acordo com o órgão, o suprimento de medicamentos hospitalares e da rede de gases encontra-se regular. Assim como o fornecimento das refeições para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde que seguem sendo fornecidas sem interrupções. As transferências de pacientes internados realizadas pelas ambulâncias da Central Estadual de Regulação continuam regulares. Quanto aos medicamentos distribuídos para os municípios na Assistência Farmacêutica Básica, 25% das retiradas dos municípios não foram realizadas. As entregas de medicamentos do Ministério da Saúde, que seriam feitas na semana passada, foram reprogramadas para esta semana.

Uma sessão extraordinária para tentar votar à urgência do projeto que cria preços mínimos para o frete acontece nesta segunda-feira(28) e logo após a reunião deve haver um novo pronunciamento direto do Palácio do Planalto para dar conta de como ficará a situação em todo o pais

 

 Redação Saúde no Ar

Fonte: Agencia Brasil/Ascom Sesab

Foto: Blog do caminhoneiro

 

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