Após o falecimento de um adolescente de 16 anos, causado pelo vírus ebola, aproximadamente 700 pessoas foram submetidas a quarentena na cidade de Serra Leoa, anunciaram as autoridades de saúde nesta terça-feira (15). O objetivo é impedir uma intensificação da epidemia da doença. As informações são da Agence France-Presse – AFP.
A jovem de nome não revelado, faleceu no domingo em uma periferia rural da cidade de Makeni – província nórdica de Bombali – local que não há que não registros de casos da febre hemorrágica há seis meses.
Em entrevista a AFP, porta-voz do centro de resposta local contra o Ebola, Amadu Thullah, declarou que mais de 680 habitantes do povoado de Robureh estão a partir de agora em quarentena por 21 dias.
Entre os suspeitos isolados, estão os pais da jovem falecida, os parentes e os colegas de classe, afirmou o centro. De acordo com porta-voz do ministério da Saúde, Seray Turay, as pesssoas estão classificados como ‘apresentando um alto risco’, embora nenhum deles tenha demonstrado sinais ou sintomas da doença.
Recentemente uma mulher de 67 anos morreu com o vírus do ebola no povoado do Sella Kafta, devido um foco de contaminação situado na província vizinha de Kambia, onde permanecem em quarentena, no entanto, o novo caso registrado em Serra Leoa, não tem nenhuma relação com o local.
Atualmente há 1.524 pessoas em quarentena nas duas províncias, segundo registrou o Centro Nacional de Luta contra o Ebola – NERC.
Desde o final de 2013, aproximadamente 11.300 mortes foram registradas por vírus do ebola e cerca de 28.000 casos – essencialmente na Guiné, Serra Leoa e Libéria, segundo a OMS. A epidemia é considerada a mais grave desde o surgimento do vírus na África Central, em 1976.
L.O.
