Senado aprova inclusão da Irmã Dulce no Livros dos Heróis e Heroínas da Pátria

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Senado aprova inclusão da Irmã Dulce no Livros dos Heróis e Heroínas da Pátria

O Senado aprovou nesta quarta-feira (26),  a inclusão do nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, canonizada na Igreja Católica como Santa Dulce dos Pobres, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

Agora, a PL 5.641/2019, originário da Câmara dos Deputados, segue para sanção presidencial. A aprovação, segundo a assessoria do Senado, veio após relatório do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN).

O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria homenageia os brasileiros ou grupos de brasileiros, que tenham oferecido a vida em defesa e construção do país com dedicação e heroísmo excepcionais. Ele está guardado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Santa Dulce dos Pobres

Em 1980 o Papa João Paulo II, visitou pela primeira visita o Brasil. Na ocasião pediu pessoalmente a Irmã Dulce que mantivesse o trabalho com os pobres. Dulce faleceu aos 77 anos de idade.

Assim, em reconhecimento, teve a canonização em 2019 pela Igreja Católica, tendo recebido o título de Santa Dulce dos Pobres. O senador Otto Alencar (PSD-BA), que emitiu na Comissão de Educação (CE) o primeiro relatório favorável ao projeto, cumprimentou o Plenário pela aprovação da matéria. Ele, que é médico, lembrou de seu convívio com Irmã Dulce no Hospital Santo Antônio por 11 anos e enalteceu a dedicação da religiosa às pessoas carentes.

História

Irmã Dulce nasceu em 1914 em Salvador e desde muito jovem demonstrou empatia e solidariedade incomuns para com as pessoas mais pobres. Aos 13 anos, com o apoio do pai, começou a acolher mendigos e doentes em casa, transformando a residência da família num centro de atendimento à população carente. Foi nessa época, também, que começou a se dedicar à vida religiosa.

Após formar-se professora, entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, em Sergipe. Aos 19 anos, recebeu o hábito de freira e adotou, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.  O Anjo Bom da Bahia, como era conhecida, fundou em 1949 um albergue improvisado em um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, em Salvador. O local deu origem ao hospital Santo Antônio, hoje o maior hospital da Bahia.

Dez anos depois, foi instalada oficialmente a Associação Obras Sociais Irmã Dulce e, no ano seguinte, inaugurado o Albergue Santo Antônio.

 

 

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