Quem sobreviveu ao vírus do ebola, pode contaminar o parceiro se fizer sexo sem proteção. O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) norte-americano recomentou que as pessoas evitem contato com o sêmen de sobreviventes do ebola, por conta do caso de uma mulher de Monróvia, na Libéria, que contraiu a doença depois de manter relações sexuais sem proteção com um sobrevivente.
A agência afirmou que uma análise no caso da mulher, de 44 anos, mostrou que é possível que o vírus persista por mais tempo no sêmen do que o registrado em estudos anteriores. O RNA viral – isolado do sêmen do homem – perdurou por mais 183 dias após a eclosão dos sintomas, conforme matéria do jornal O Globo. Sem sintomas subsequentes, o homem recebeu alta em 7 de outubro de 2014. Outra mulher que manteve relações sexuais com o mesmo homem teve seu sangue testado, com resultado negativo para ebola.
O CDC disse ainda que está realizando mais estudos para descobrir por quanto tempo o vírus permanece viável em fluidos corporais de homens e mulheres sobreviventes. Sua recomendação inicial é o uso de preservativo durante relações sexuais.