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Sem combustível hospital em Gaza encerra atividades essenciais

O Hospital Al Quds, na cidade de Gaza, encerrou vários serviços essenciais prestados pela unidade, dentre os quais as cirurgias. De acordo com o Escritório para Assuntos Humanitários das Nações Unidas (Ocha), o hospital está com combustível para apenas duas horas e eletricidade por dia Com isso, a energia limitada servirá apenas para os refugiados que se abrigam nas instalações da unidade de saúde.  

“O Hospital Al Quds, na cidade de Gaza, anunciou que o seu gerador principal tinha sido desligado e que utilizava um gerador menor para reduzir o consumo de combustível. Como resultado, a enfermaria cirúrgica, a unidade de geração de oxigênio e a enfermaria de ressonância magnética tiveram que fechar”, diz o informe.

Segundo o escritório da ONU acrescentou que as áreas próximas desse hospital foram bombardeadas. “Bombardeio intenso causou danos significativos ao edifício e ferimentos em pacientes e em dezenas de pessoas deslocadas internamente”, informou a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS), organização humanitária que atua na Palestina.

Ainda nesta quinta-feira, outro hospital, o Al Awda, indicou que seu estoque de combustível deve se esgotar em 30 horas. “Este hospital presta serviços de emergência e cirurgias especializadas, sendo o único prestador de serviços de maternidade no norte da Faixa de Gaza”, diz o Ocha.

Desde o início das hostilidades, 14 dos 35 hospitais de Gaza com capacidade de internações foram fechados e 71% de todas as instalações de cuidados primários foram encerradas por causa dos bombardeios ou falta de combustível, informa a Ocha.

 

 

Fonte: Agência Brasil Foto: Reuters

 

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