Sem auxílio emergencial 63 milhões podem ficar abaixo da linha da pobreza

O auxílio emergencial pago entre os meses de abril de dezembro de 2020 se tornou a única renda de muitos brasileiros. O aumento expressivo no preço de alimentos básicos e fundamentais a população dificultou ainda mais a sobrevivência de muitos no período de crise global.

Dessa forma, com o fim do beneficio em 31 de dezembro de 2020; estima-se que 63 milhões de brasileiros fiquem abaixo da linha da pobreza. Criado no inicio da pandemia, o auxílio permitiu que a parte mais frágil da população se protegesse da população conseguisse se manter durante momentos críticos na primeira onda do vírus. Além disso, o fim dos pagamentos pode afetar de forma mais grave o norte e nordeste do país.

De acordo com a caixa, 68 milhões de pessoas tiveram acesso a ajuda emergencial. Contudo, com o fim do programa, 63 milhões de pessoas podem acabar vivendo abaixo da linha da pobreza e outras 20 milhões abaixo da linha da pobreza extrema.

Por conta disso, deputado criou proposta com o objetivo de prorrogar o pagamento do benefício até abril de 2021. Por outro lado, economistas se preocupam com o impacto fiscal, já que o endividamento público chegou ao maior nível da história em dezembro, alcançando quase 90% do PIB.

 

 

 

 

 

 

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