Responsáveis pela manutenção de 169 mil leitos hospitalares e 26 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ao redor do Brasil, as santas casas e hospitais filantrópicos do país correm risco de fechar as portas.
Na manhã desta quarta-feira (18/5), membros da Confederação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) realizam protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
O grupo prometeu colocar 1.824 cruzes e balões no gramado da Esplanada, representando a quantidade de instituições do tipo existentes no país.
De acordo com Confederação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), as instituições filantrópicas e santas casas são remuneradas em 60% do que custa a prestação de serviços ao SUS. Apesar de ter sido reajustada em 93,77% desde o início do Plano Real, em 1994, a tabela de remuneração não acompanhou a inflação, alerta a instituição.
o governo Bolsonaro não dá a assistência necessarias e essas entidades e elas estão em estado crítico e ameaçam a não realização de atendimentos de média e alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS).
A confederação pede alocação de R$ 17,2 bilhões em recursos. Do total, R$ 10,9 bilhões custeariam o déficit na prestação de serviços ao SUS.
“Já oficializamos o pedido várias vezes ao governo federal. Estivemos com o ministro há 15 dias, e infelizmente não recebemos nenhum compromisso formal do Ministério da Saúde para com as nossas instituições. Precisamos de alguma forma discutir e rediscutir a forma de financiamento das Santas Casas”, pontua.