A segurança do paciente envolve o conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que livrem o paciente de qualquer situação adversa que comprometa a sua integridade física, mental e social. Pensando nisso foi criado o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). Estimativas apontam que no Brasil mais de 220 mil pessoas morrem por ano por falhas na assistência hospitalar. Segundo dados de mortalidade do DATASUS de 2013, mortes por eventos adversos evitáveis ficariam como segunda causa de morte no país, perdendo apenas para a somatória de doenças do aparelho circulatório. Para mudar esses números é preciso dar prioridade para a segurança do paciente na assistência à saúde.
O mais importante é que todos se comprometam com esse fim, substituir a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde. O assunto será tema do do I Congresso Baiano de Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente, voltado para profissionais, gestores, e estudantes de graduação e pós-graduação das áreas de Saúde e que vai abordar temas importantes nesta área como qualidade, metodologias de acreditação hospitalar, direito à informação e comunicação e o papel da gestão. O assunto também é tema do Programa Saúde no ar, desta quinta-feira (03.11) em entrevista com Almerinda Luedy, Coordenadora de Planejamento – Progredi/UFBA, Professora do Centro Universitário Jorge Amado,Enfermeira, Doutora em Medicina e Saúde, Membro do Grupo Baiano de Segurança do Paciente e Qualidade do Cuidado e Presidente do Congresso.