Dentro da meta de ampliar e descentralizar os serviços de saúde no interior, que estabeleceu ao tomar posse no início do ano, o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, realizou durante esta semana visitas aos municípios de Pojuca, Inhambupe e Esplanada para conhecer a realidade local e identificar o potencial de melhoria da rede.
A profissionalização e gestão de hospitais municipais e de Santa Casas, assim como o fortalecimento de iniciativas itinerantes, como o rastreamento de câncer de mama, são prioridades na agenda do secretário que viajou acompanhado do assessor de relações institucionais da Sesab, Mateus Simões.
Sobre o que viu, o secretário declarou que “em Pojuca e Esplanada existem hospitais que poderão funcionar em plena capacidade, atuando como filtros de casos menos complexos”.
Já em Inhambupe, ele visitou a unidade do programa de Rastreamento do Câncer de Mama, onde foram realizados mais de 100 exames, sem que houvesse a necessidade de deslocamento para outro município. “É o Estado levando os serviços de saúde cada vez mais perto do cidadão”, pontuou Vilas-Boas.
Além de conhecer as necessidades de cada município, Vilas-Boas aproveitou a oportunidade para conversar com prefeitos e secretários de saúde sobre os consórcios públicos. Em Esplanada, além dos representantes locais, estiveram presentes os gestores de Acajutiba, Jandaira, Conde e Entre Rios.
Regularização dos consórcios
Conforme o secretário, o projeto para regularização e formalização dos Consórcios Municipais de Saúde será enviado ainda este mês para votação na Assembleia Legislativa. Quanto aos prefeitos receberão, por sua vez, proposta de lei municipal a ser votada nas respectivas câmaras de cada município. A meta do governo do Estado é de iniciar a construção de 11 Policlínicas este ano e outras 17 até 2018, totalizando 28 unidades.
Os consórcios têm como objetivo descentralizar e ampliar a assistência à saúde no interior do estado. A rede de atenção dos Consórcios será composta por Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Policlínicas, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), serviços de média complexidade e Laboratórios de Saúde Pública (Lacen). As Policlínicas vão oferecer serviços de especialidade como cardiologia e neurologia e exames como tomografia e ressonância magnética.
O governo do estado será um co-financiador, incentivando a formação dos consórcios para a expansão dos serviços de saúde, principalmente no interior baiano. O estado financiará 40% dos custos mensais e os municípios pactuados ficarão responsáveis pelos 60% restantes. Além disso, o gasto com a construção das policlínicas também será arcado pelo governo estadual, que investirá cerca de R$12 milhões na construção de cada unidade. O valor da manutenção mensal é de R$700 mil. Na foto, o secretário, segundo à direita, com gestores.
Fonte:Ascom/Sesab
A.V.