O Ministério da Saúde informou que irá financiar diretamente a compra de quatro medicamentos para tratamento de doenças raras. De acordo com a decisão, os medicamentos recentemente incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e que terão o financiamento centralizado são:
- Rituximabe para tratamento da vasculite;
- Cladribina para tratamento da esclerose múltipla;
- Beta-agalsidase para tratamento da doença de Fabry;
- Ustequinumabe para tratamento da doença de Crohn, nas apresentações de 45 mg e 130 mg.
“São quatro incorporações em que o impacto orçamentário líquido é negativo. Porque a gente coloca medicamentos e aumenta a competição num campo de muito interesse econômico. Alguns deles já são objeto de produção nacional”, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha.
Dessa forma, os quatro medicamentos passam a fazer parte do Grupo 1A do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF). Esse grupo é formado por remédios cuja aquisição é tarefa do Ministério da Saúde e a responsabilidade pelo armazenamento, distribuição e dispensação é das secretarias de saúde dos estados e do Distrito Federal.