De acordo com o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, o Ministério da Saúde pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberação do autoteste para diagnóstico da covid-19.
“A mensagem é que o autoteste é uma ferramenta de apoio e não substitui o diagnóstico do profissional de saúde”; apontou Cruz, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo. “A pessoa deve fazer o teste e, caso esteja com sintomas, deve ir ao posto de saúde ou hospital se certificar do diagnóstico”, completou.
Contudo, até o momento não possui autorização no Brasil para a venda de exames de antígeno para realização em casa. A coleta do autoteste acontece através de amostra do material no nariz com o cotonete ou por saliva, porém tem sensibilidade menor do que outros exames (como o PCR) e está sujeito ao erro do paciente não treinado para executar o procedimento.
Adotados em vários países, o autoteste está proibido no território brasileiro por uma resolução de 2015 da Anvisa. Assim, no documento, o órgão diz que “não podem ser fornecidos a usuários leigos” produtos que atestem a “presença ou exposição a organismos patogênicos ou agentes transmissíveis; bem como agentes que causam doenças infecciosas passíveis de notificação compulsória”.
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