O Programa Saúde no Ar estreiou pelas ondas da rádio Excelsior, no dia 04 de agosto de 2014, levando para os seus ouvintes um programa focado em assuntos do dia a dia da Saúde, com o objetivo de ajudá-los a tirar suas dúvidas e a aumentar seus conhecimentos na área. A estreia foi um sucesso, e logo o programa cativou milhares de ouvintes que passaram a participar ativamente da atração com perguntas e sugestões.
A âncora, Patrícia Tosta, radialista há mais de 20 anos, 15 deles na Rádio Excelsior, com graduação em Licenciatura em Artes Cênicas e mestranda em Comunicação e Cultura era mais do que uma simples apresentadora. Era sócia de um projeto no qual, ela e seu marido, o Físico-Médico Ezequiel Oliveira, jogaram suas esperanças e economias de vários anos.
Ezequiel conta que a idéia inicial veio através de um insight, em outubro de 2013, depois de uma conversa entre ambos sobre o desejo de aliar crescimento profissional e qualidade de vida a uma ação solidária em prol do bem comum.
Acostumado a lidar com as peculiaridades de pacientes com câncer, no hospital onde trabalha, Ezequiel diz que veio à sua mente a pergunta: “por que vocês não se juntam também para fazer o que fazem de melhor?”
Pioneirismo
Lançada a ideia, os dois pensaram em criar uma rádio web com um programa de interesse público, não omitindo os problemas que ocorrem no mundo e no nosso país, mas mostrando o outro lado da moeda: que a saúde não é só a ausência de doença, mas um estado pleno de bem estar físico, psicológico, mental e espiritual.
“Percebemos que a comunicação da saúde na mídia convencional muitas vezes é negativa marcada pela denúncia sem que soluções sejam apresentadas para a questão. Se todos têm direito à saúde é preciso de uma participação de toda a sociedade, seja como indivíduos, grupos, comunidades, profissionais e gestores.
Não pode, nem deve ser atribuição de poucos em benefício de poucos”, afirma Patrícia, que assim como o marido, é ligada à espiritualidade Cristã Católica.
A pesquisa fez com que percebessem que o universo onde estavam tentando entrar era muito mais amplo do que pensavam e que a mídia aberta estava perdendo espaço para a internet. Para ter uma rádio web, era necessário ter um site e sendo assim porque não ampliar o projeto com um portal de notícias e uma TV?
Surgiu então o Projeto Saúde no Ar, ambicioso e pioneiro não havendo, até então, notícias de qualquer trabalho semelhante no país: uma proposta de comunicação integrada para o segmento saúde unindo diferentes linguagens- rádio, internet e TV.
Gestão do projeto
As primeiras reuniões com os colaboradores foram realizadas nos locais mais inusitados: bibliotecas, praças de alimentação em shoppings, e na própria residência do casal. As conversas versavam sobre quadros, conteúdo e tecnologia. Os primeiros a se juntar ao projeto foram a jovem jornalista Edla Maiara e o radialista Silva Júnior.
A primeira providência prática foi alugar uma pequena sala no bairro do Comércio, onde foi instalado um estúdio de rádio, que serviu de incubadora para o projeto e onde o pequeno grupo começou a trabalhar. Com o apoio da Rádio Excelsior, o programa estreiou menos de um ano depois de ser pensado, e, vem crescendo gradativamente e agregando novos entusiastas, sendo hoje uma das maiores audiências da Emissora (Ibope).
O programa passou para uma sala maior e agregou colaboradores de todos os segmentos: técnicos de imprensa, de rádio e de TV e de informática, sem falar nos colunistas que escrevem periodicamente sobre assuntos de interesse, como o médico e psicoterapeuta, Dr. Antonio Pedreira, o médico e clínico junguiano Antonio Luis Peixinho, e em breve o padre Jorge Brito, coordenador estadual da Pastoral de Saúde, a nutricionista Neuza Miranda, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), colaboradores dos setores jurídico e farmacêutico, bem como outros profissionais interessados em compartilhar seus conhecimentos.
Consolidação e patrocínio
Neste primeiro ano, o programa se consolidou já tendo passado pelo estúdio do Saúde no Ar, gestores de grandes hospitais e grupos, operadoras de plano de saúde, coordenadores de áreas técnicas, associações médicas e de grupos de saúde. Projeto sem viés político-partidário ou ideológico, que visa contribuir de forma imparcial para o bem–estar coletivo, o Saúde no Ar ainda passa por dificuldades financeiras, precisando de apoio material e de patrocínio. O grupo tem equipamentos próprios e programação exclusiva de radio, TV e notícias constantemente atualizadas no seu portal, bem como condições de produzir vídeos e campanhas educativas.
O programa é um exemplo de empreendedorismo e de coragem do brasileiro e do baiano, em particular, incentivando outros sonhadores a ousar na abertura de novos caminhos que gerem impactos positivos para a sociedade e para cada um de nós, como o todo que somos.
Vida longa ao programa pois “Se é Saúde é Saúde no ar”.
A.V.
