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Saúde libera R$99 milhões para nefrologia

Conforme a portaria 1.744, o Ministério da Saúde deve repassar mais R$ 99 milhões para que os 26 estados e o Distrito Federal promovam melhorias nos serviços de nefrologia oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, se redefine o montante anual do teto de média e alta complexidade destinado à área, que alcança R$ 2,7 bilhões. Os recursos deverão ser usados para acompanhamento e o custeio do tratamento de pacientes renais crônicos em diferentes estágios na rede pública de saúde.

Os principais serviços oferecidos pelo SUS para tratamentos de nefrologia são hemodiálise (incluindo para portadores de HIV e pacientes pediátricos), diálise e tratamentos de insuficiência renal crônica e da pielonefrite, além de manutenção e acompanhamento domiciliar de paciente submetido à diálise.

Mais de 68 milhões de procedimentos já foram realizados pela população desde 2010. No período, o Ministério da Saúde disponibilizou mais de R$ 15 bilhões para o custeio desses procedimentos. Além disso, em todo o país, há mais de 23 mil equipamentos para a realização da diálise.

No ano passado, o Ministério da Saúde habilitou 11 novos estabelecimentos para assistência em nefrologia, totalizando 702 em todo o país – 7,6 a mais que o total em 2010 (652). Um levantamento publicado no ano passado estima que 104 mil pacientes são mantidos em serviços de diálise na rede pública de saúde, sendo que 92% desse total fazem hemodiálise e 8% em diálise peritoneal. O SUS oferece atenção integral aos usuários com problemas renais, incluindo a oferta de medicamentos e de exames complementares.

Conforme material distribuído pela Agência Saúde, os pacientes renais crônicos podem contar também com a rede de atendimento em transplantes formada, atualmente, por 27 Centrais Estaduais de Transplantes (todos os estados e Distrito Federal), além de Câmaras Técnicas Nacionais, 510 Centros de Transplantes, 1.113 equipes de Transplantes e 70 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Entre 2010 e 2014, houve aumento de 4,9% na quantidade de serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes no país, passando de 740 para 776. 

A hipertensão arterial e o diabetes são os principais fatores de risco modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis. O diabetes é a segunda causa de início em diálise em estágios mais avançados (doença renal crônica terminal). O diagnóstico da doença nem sempre resulta em complicação renal, se for adotado um estilo de vida saudável, sem fumo ou álcool e com a prática de atividade física regular.

 

*Redação Saúde no Ar

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Jorge Roriz

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