Saúde do coração da mulher

O Programa – Em Sintonia desta Terça-feira, (31.05) apresenta mais uma entrevista da Série Mulher 5.0  que aborda questões relacionadas à mulher que está na meia idade. Desta vez o assunto será a saude do coração.

Historicamente associada à saúde do homem, mortes causadas por doença cardiovascular são a principal causa de óbito entre as mulheres. Esse problema já atinge um terço de todas as mortes de mulheres no mundo, conforme aponta estudo realizado pela Organização Mundial de Saúde. Isso corresponde a 8,5 milhões de mortes por ano e mais de 23 mil por dia. Com a pandemia, esse cenário se agravou ainda mais com o adiamento dos cuidados preventivos fundamentais para redução dos riscos causados por doenças cardiovasculares.

 

As doenças cardiovasculares são o motivo número um de morte em mulheres.  Elas causam uma a cada três mortes de mulheres anualmente, o que significa uma vida perdida por minuto, segundo dados divulgados pela American Heart Association, organização sem fins lucrativos, sediada nos Estados Unidos, que providencia cuidados cardíacos visando reduzir lesões e mortes causadas por doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral.

 

De acordo com Dra. Paola Emanuela Poggio Smanio, cardiologista e gestora médica do Centro Diagnóstico do Grupo Fleury, detentor da Diagnoson a+ na Bahia, o maior adversário da saúde cardiológica feminina é o desconhecimento. “Mulheres, geralmente, chegam à menopausa ignorando o fato de que essa fase exigirá mais cuidados, por ser um período marcado por mudanças hormonais e metabólicas, ganho de peso e aumento dos níveis de colesterol. Na menopausa, quando o nível de estrogênio cai, à proporção que aumentam os riscos de eventos cardiovasculares”, analisa. No entanto, acrescenta a cardiologista, é sabido que esse cenário pode mudar com a identificação precoce de quem está sob maior risco, mudança dos hábitos de vida e, principalmente, não menosprezando os sintomas quando presentes.

Durante a pandemia, o problema se agravou ainda mais. Dados da Socesp mostram que houve redução de 20 a 70% nos atendimentos por infarto agudo do miocárdio e outras emergências cardiológicas tanto para mulheres como para homens.  Um outro estudo, dessa vez realizado pelo site americano Angioplasty.Org, mostrou que o número de pessoas que morreram em casa de ataque cardíaco em Nova York, nos Estados Unidos, entre 30 de março e 5 de abril de 2020, foi 800% vezes maior do que o mesmo período em 2019.

Na opinião da cardiologista, é de extrema importância manter os cuidados com a saúde do coração, mesmo no difícil momento que estamos vivendo. “O acompanhamento deve ocorrer desde cedo e permanecer em várias etapas da vida, principalmente agora, durante a pandemia. É importante investigar a existência de qualquer sintoma atípico”, recomenda a cardiologista.

 

A entrevista da apresentadora Patrícia Tosta será com  Dra. Paola Smanio, Medica cardiologista. O programa acontece das 9 às 55h, pela Rádio Excelsior AM 840.
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Participação ao vivo pelo WhatsApp: (71) 9-9681-3998.
Para sugerir pautas entre em contato com:  (71) 98646-7094
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Ouça a entrevista:

 

 

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