A família de um bebê de 10 meses se revoltou ao tentar comprar um medicamento receitado por uma médica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Santos, no litoral de São Paulo. Ao chegar na farmácia para comprar o medicamento foram informados que o remédio não existe. Em entrevista o pai da criança, que não quis se identificar, disse estar triste com a situação, que poderia se tornar algo mais grave.
Orientação médica
Em entrevista ao g1, a farmacêutica toxicologista Paula Carpes Victório disse que a loratadina é um anti-histamínico, ou seja, um antialérgico. Ela acredita que talvez houve um equívoco da médica que tenha o confundido com o polaramine. “Que também é um anti-histamínico tanto na apresentação creme quanto via oral”.
Contudo, ela ressaltou que o farmacêutico não pode modificar a prescrição. “É um medicamento que até então inexistente, a gente não sabe se saiu do mercado há muitos anos, mas essa apresentação eu desconheço. Nesse caso, o farmacêutico pode ligar para o médico para se certificar do que realmente é ou não havendo essa possibilidade, recomendar que o paciente volte a falar com o médico”.
Com informações do G1