A partir do dia 1º de novembro, Salvador perde uma unidade obstétrica de emergência, desta vez a do Hospital Santo Amaro. O hospital permanecerá apenas com procedimentos eletivos, conforme denúncias do Sindicato dos Médicos(Sindimed) publicada no jornal Tribuna da Bahia nesta quarta-feira(14.10). O Sindimed realizou uma entrevista coletiva nesta terça-feira (13.10) com a participação do Conselho Regional de Medicina (Cremeb) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia da Bahia (Sogiba). na ocasião, representantes da categoria criticaram a atitude do hospital e disseram que o fechamento vai sobrecarregar ainda mais o serviço público.
Na entrevista, empresas que disponibilizam planos de saúde foram acusadas de estarem fechando leitos porque a área obstétrica não dá lucro. Essas mesmas empresas estaria migrando para outras áreas como ortopedia.
As entidades condenaram o fechamento dos 19 leitos da Maternidade Sagrada Família, instalados no Hospital Salvador, que realiza cerca de 300 partos por mês, a partir do dia 30 de novembro.
Contudo, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou, através do sub-secretário de Gestão e Saúde, Carlos Eduardo Melo, que não há indicativos de redução de leitos na rede pública. Ao contrário, os leitos da Sagrada Família seriam transferidos para uma unidade obstétrica a ser aberta no Hospital Roberto Santos, passando a ser 21 leitos à disposição das gestantes.
*Redação Portal Saúde no Ar