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Sangue de sobreviventes do ebola servirá para desenvolver novo tratamento

O sangue de sobreviventes do ebola será analisado como uma nova forma de tratamento nos Estados Unidos. O estudo integra um projeto financiado pelo governo norte-americano e é liderado pela Universidade Emory, em Atlanta (EUA).

De acordo com a pesquisa será injetada DNA ou RNA em algumas pessoas com o objetivo de estimular a produção de anticorpos específicos que combatem o ebola ou outros agentes patogênicos. Para o médico e colaborador do projeto James Crowe, da Universidade Vanderbilt, “o corpo da pessoa é a fábrica”, disse à agência Reuters.

Para o estudo, foi investido cerca de US$ 10,8 milhões, pela Agência de Projetos em Pesquisa Avançada de Defesa, principal setor de pesquisa no Pentágono, ao longo de três anos. Irão participar do estudo as equipes de pesquisa dos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças, o Instituto de Pesquisas Médicas de Doenças Infecciosas, do Exército dos EUA, e laboratórios de pesquisa acadêmica.

Em 2014, a universidade Emory conseguiu tratar com sucesso pacientes com a doença, o que justifica a liderança do projeto. Se comprovada a eficácia do método, ele deve ser mais rápido e barato do que a produção de um medicamento convencional, além de também poder ser usado no tratamento de outras doenças, como gripe sazonal e malária.

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