Nesta quarta- feira (05) foi realizada a abertura da Oficina de Planejamento das ações estratégicas de enfrentamento da hanseníase da Macrorregional Nordeste, no Hotel Fiesta, em Salvador.
A subsecretária da Saúde, Tereza Paim, destacou que a Bahia possui um hospital que é referência no tratamento da doença, o Instituto Couto Maia e falou da importância da oficina que irá elaborar os planos operativos para estados e municípios.
Carmelita Ribeiro, coordenadora Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, também presente no evento, anunciou que a Bahia será um dos seis estados a fazer parte de um Plano Piloto, lançado para enfrentar o agravo.
A doença ocorre em todas as regiões da Bahia, mas algumas apresentam áreas de concentração de casos, principalmente no Norte, Oeste e Extremo Sul do estado. Além disso, a capital e região metropolitana possuem um número elevado de casos diagnosticados,explicou, Jeane Magnavita, diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, ,
Em 2018, na Bahia, foram notificados 2.119 casos novos, sendo que destes, 126 foram em crianças e adolescentes até 14 anos, revelando um coeficiente de 14,31 e 4 por 100 mil habitantes, respectivamente.
O evento termina na próxima sexta- feira e serão abordados temas como: “A importância do planejamento para o enfrentamento à hanseníase à luz da Estratégia nacional para o enfrentamento da Hanseníase: 2019-2022; “Situação epidemiológica da hanseináise no Brasil”; “Sustentabilidade das ações dos programas de Hanseníase considerando os instrumentos de gestão e os processos de pactuações entre os entes da federação”, dentre outros.
