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Salvador registra redução Aedes

O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 01 e 22 de junho, apontou que o novo Índice de Infestação Predial (IIP) na capital baiana é de 1,4%, ou seja, a cada 100 imóveis visitados menos de dois apresentaram focos do mosquito. Apesar de ainda estar em estado de alerta para a ocorrência de uma eventual epidemia das arboviroses, como recomenda a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), houve uma redução de 22% em relação ao último levantamento do mês de janeiro, quando o indicador era de 1,8%.

O resultado do levantamento é atribuído a uma série de intervenções, mobilização e conscientização junto à população através de campanhas e ações educativas, bem como a intensificação das atividades do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) casa à casa, da abertura de imóveis abandonados e dos inúmeros mutirões de limpeza realizados em bairros prioritários através da articulação de diferentes órgãos da Prefeitura como Saúde, Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop) e Empresa de Limpeza Urbana do Salvador (Limburp).

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“Estamos, cada vez mais, fechando o cerco ao mosquito. No entanto, mesmo com uma redução considerável, ainda estamos com um índice acima do ideal, por isso, o alerta continua aceso. Nosso trabalho por toda cidade é contínuo. Complementamos as atividades diárias do CCZ com a realização de ações estratégicas, como ‘faxinaços’ e mutirões nas áreas ainda vulneráveis à proliferação do mosquito, e para isso também é importante que a população se mantenha vigilante e colabore”, afirma acoordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes, Isabel Guimarães.

De acordo com o levantamento, três Distritos Sanitários – Centro Histórico, Liberdade e Brotas – apresentam índice de infestação igual ou menor a 1,0%, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que significa dizer que não correm risco de uma epidemia da doença. Os demais distritos da capital baiana, apesar do estado de alerta, apresentam resultados satisfatórios. O estudo apontou ainda que em 12 bairros da capital os agentes de combate às endemias não identificaram nenhum foco do vetor. A localidade da Palestina é a única no município apontada pelo levantamento com alto risco para uma eventual epidemia das arboviroses, com o IPP de 4,6%.

Fonte: AGECOM

Redação Saúde no Ar*

João Neto

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