Em entrevista nesta segunda-feira (20) à Rádio Metropole, Andrea Salvador, diretora de vigilância da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disse que a capital baiana “caminha para uma epidemia de influenza (vírus H1N1 e suas variantes, como a H3N2)”.
“O vírus já está disseminado por todo território [da cidade]. Precisamos, então, tomar novamente todos os cuidados. Não podemos deixar de usar máscaras, álcool em gel e evitar aglomeração. Temos que seguir toda ética gripal, que nunca foi flexbilizada. Mesmo quando se permitiu maior abertura dos eventos e comércio esses protocolos nunca foram abandonados. A situação é preocupante sim”, disse.
Também pode ocorrer surtos de outras doenças por causa da baixa vacinação
Especialistas temem que a queda na cobertura das vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) no Brasil e na Bahia contribua para a disseminação de doenças controladas ou, até mesmo, erradicadas no passado.
Segundo o balanço mais recente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apenas 58% do público-alvo da capital havia completado o esquema vacinal até novembro.
sarampo, rubéola e catapora podem surgir devida a baixa vacinação