Pensar o masculino a partir da criatividade representa uma interessante contradição considerando-se que um se impõe, historicamente, mediante o paradigma racionalista e a outra se manifesta através do sensível.
O grande desafio do homem contemporâneo é integrar esses dois aspectos da subjetividade de modo a tornar-se inteiro na sua humanidade.
Olhando-se para além da “guerra dos sexos” tem-se uma perspectiva mais ampla sobre a dicotomia de gênero e a masculinidade tóxica e isso nos leva a indagar sobre a própria toxidez da humanidade.
Esta roda de conversa pretende, dialeticamente, refletir sobre o compromisso da transformação social a partir da elaboração da crise masculina.
Sendo assim, propõe-se a discutir, também, sobre se a busca da criatividade masculina terá sido e continuará sendo uma demanda cotidiana contínua de antes, de durante e de depois da pandemia.