Relatório Internacional intitulado: Desigualdade Mundial do Word Inequality Lab; que contou com o economista francês Thomas Piketty como diretor; ressalta o crescimento da desigualdade social entre ricos e pobres em todo o mundo.
De acordo com Piketty em publicação em redes sociais, “observamos um nível extremo de concentração de riqueza em todo o mundo”. Segundo o estudo, os 10% mais ricos possuem de 60 a 80% da riqueza nas várias regiões do mundo. Contudo, os 50% mais pobres possuem menos de 5%. “A desigualdade de riqueza vem aumentando depois da Covid”, destacou o economista.
Além disso, a alíquota de rendimento do trabalho das mulheres; de acordo com Piketty, “está muito abaixo de 50% em todas as regiões do mundo; a nível global em 2020, a quota de mulheres é de cerca de 35% (versus 65% para os homens)”.
Do mesmo modo, estudo realizado em São Paulo, a respeito do racismo e as consequências da discriminação no cotidiano da população negra na cidade; revela que a desigualdade social é o fator que mais contribui para desencadear ou agravar problemas de saúde; mental na população negra para 49% da população.
Assim, levando em consideração o número de casos e os agravantes da pandemia no país,; publicado no The Lancet Global Health fornece evidências importantes da relação entre vulnerabilidade socioeconômica nos resultados da assistência hospitalar no contexto do COVID-19. De acordo com a pesquisa, as desiguldades sociais no Brasil acabaram ampliadas pela pandemia; especialmente no que diz respeito ao acesso a tecnologias de saúde e cuidados de saúde para indivíduos e comunidades; bem como para municípios, estados e países em situações de vulnerabilidade.