Diferença de Postura
Países como EUA e Brasil, destacam-se no topos de números de óbitos na tabela de dados da OMS. Muitos analistas e jornalistas, interpretam esses números como decisões tardias de controle da pandemia. Na demora calorosa das discussões e em decidir lockdown parcial, total ou os desfechos na economia, o vírus foi se propagando, ganhando mutações, e força. Este sendo impulsionado pelas fakes news, enquanto a ciência debruçava no terreno desconhecido.
Mesmo com registro ainda alto de óbito os Estados Unidos, milhares de alunos retornaram as salas de aula das escolas públicas de Chicago na pela primeira vez em quase um ano. Além disso, restaurantes receberam autorização para funcionar sem limites de capacidade; bem como locais como rinques de patinação e cinemas na maior parte do estado abriram com menos restrições. Na Carolina do Sul já é possível grandes reuniões.
Por todo EUA, o primeiro dia de março trouxe uma onda de reaberturas e suspensões de restrições à pandemia; sinais de que mais americanos estavam emergindo de meses de isolamento, mesmo que nem todos concordem.
No Brasil, com o sistema de saúde entrando em colapso, com lockdown parcial e com as redes sociais divididas segue enterrando algumas centenas diariamente.
Para quem apostou em imunidade de rebanho colheu os fracassos da gestão com o aumento de óbitos. e para quem apostou em controle social combinado com o fortalecimento da imunidade, deu exemplo.
Como vai o cenário no Brasil?
Após completar um ano do primeiro registro no Brasil, o país já possui mais de 10,5 milhões de infectados pelo vírus. O cenário preocupante e devastador da pandemia, tem se espalhado por todas as regiões. Contudo, muitas cidades ainda resistem em não aceitar a realidade próxima. Com o número de casos crescendo, as UTI’s disponíveis não eram mais suficientes para quantidade de pacientes aguardando da regulação. Por conta disso, o estado da Bahia, e outras regiões decretaram toque de recolher como solução para frear a contaminação.
Além disso, em dezembro a cidade de Manaus enfrentou a pior crise em meio a pandemia, não haviam leitos disponíveis, ou oxigênio para tratamento de pacientes. A crise por falta de oxigênio levou Manaus ao caos sanitário.
Contudo, com medo de reviver a história enfrentada pela cidade Amazonense a Bahia iniciou na ultima sexta-feira (26), medidas mais rígidas para conter o crescente número de infeções. O Governador do Estado, Rui Costa decretou toque de recolher em 417 municípios baianos entre ás 20h às 5h da manhã até a quarta-feira (03).
A ciência ainda não tem todas as respostas, contudo as experiências exitosas precisam ser evidenciadas assim como as informações baseadas em evidencias. Quando analisamos os dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, por exemplo a experiência da Nova Zelândia (lockdown associado a níveis educacionais) corroboraram para um menor numero de óbito Quando analisamos países como Brasil, EUA, percebemos que as informações dicotômicas associadas a Fake News, gestão politizadas, falta de vacinas, falta campanhas massificadas sobre fortalecimento do sistema imunológico comprovados, entre outros fatores, corroboraram para o caos que estamos inseridos.
A sociedade precisa reagir e encontrar meios para mitigar as mortes e sequelas da pandemia em todos os seus aspectos. A humanidade deve ser o principal interesse e não a política, o dinheiro e o poder.
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