- Reino Unido aprova vacina AstraZeneca/Oxford contra covid-19

A AstraZeneca agora é a segunda farmacêutica a ter sua vacina aprovada para uso contra a covid-19. Dessa forma, o primeiro país a aprovar o imunizante foi o Reino Unido; a vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford.

O Reino Unido, enfrenta uma grande onda de contaminação causada pela nova variante do vírus; de acordo com o primeiro ministro, a nova variante é até 70% mais transmissível. Até o momento o país registra o total de 2.382.865 casos confirmados de covid-19; o número de óbitos chega a 71.567; contudo; não a informações do numero de recuperados da doença.

De acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson; já houve a encomenda de 100 milhões de doses da vacina; aceitando recomendação da Agência Regulatória de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) para conceder uma autorização de emergência.

Por outro lado, mesmo sendo aprovada de forma emergencial, ainda há dúvidas a respeito dos dados de testes que tornam improvável que ela seja aprovada tão rapidamente na União Europeia ou nos Estados Unidos. “O NHS (Serviço Nacional de Saúde) poderá levar estas vacinas aos braços das pessoas na velocidade com que ela pode ser fabricada”, disse o secretário da Saúde, Matt Hancock.

“Agora eu, com esta aprovação nesta manhã, estou altamente confiante de que podemos vacinar pessoas vulneráveis suficientes até a primavera a ponto de podermos ver nosso caminho para fora desta pandemia agora.” Disse em coletiva.

Vacina de Oxford pode chegar a 100% de eficácia

De acordo com novo informe da AstraZeneca, os novos resultados das pesquisas adicionais revelaram “a fórmula vencedora” para o imunizante.

Em entrevista para o Jornal Sunday Time; o CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou que o imunizante em “proteção de 100%” contra formas graves da Covid-19. Ainda assim, vacinas criadas pela Pfizer/BioNTech e Moderna possuem eficácia de 95% e 94%, respectivamente.

“Acreditamos ter encontrado a fórmula vencedora e como alcançar uma eficácia que, com duas doses, é tão alta quanto as outras”, declarou o CEO Pascal Soriot ao Sunday Times.

Dessa forma, a reportagem relembra que os resultados provisórios anteriores a respeito do imunizante divulgados em novembro, a eficácia média chega a 70%; por outro lado, os medicamentos produzidos pela Pfizer/BioNTech e Moderna passam de 90%.

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