Apenas oito Estados brasileiros disponibilizam o PET-CT – exame importante para rastreamento e acompanhamento de pacientes com câncer – segundo os dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, do Datasus. As informações são do Estadão Conteúdo.
Na rede pública de saúde, a tecnologia começou a ser oferecida em 2015, no entanto, para detectar quatro tipos de tumor – pulmão, colorretal, linfoma hodgkin e não-hodgkin. Ao todo, 19 equipamentos, distribuídos entre Bahia, Minas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, onde estão localizadas oito máquinas. A tecnologia não chegou ainda em nenhum Estado das regiões Norte e Centro-Oeste.
Segundo Eduardo Nóbrega Pereira Lima, diretor do serviço de medicina nuclear e PET do A.C. Camargo Cancer Center, o PET é de extrema importância, todavia, não apenas para observar o tamanho do tumor, mas também a sua atividade metabólica – agressividade, além de fazer um rastreamento no corpo inteiro para ver possíveis metástases. Nóbrega destaca que atualmente a instituição realiza 350 exames do tipo por mês, dos quais 10% são pacientes do SUS, atendidos por meio de convênio com a rede pública. O hospital A.C. Camargo Cancer Center foi a primeira instituição a oferecer o procedimento no Brasil, em 2001.
L.O.
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