Criada em maio de 2012, a unidade especializada do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, é referência no atendimento a pacientes, que chegam com sintomas de AVC, classificado como isquêmico ou hemorrágico.
Neurologista na Unidade de Acidente Vascular Cerebral (UAVC) do hospital, Daniel Farias, explica que o AVC isquêmico ocorre quando o entupimento do vaso sanguíneo deixa de enviar sangue ao cérebro. Já no tipo hemorrágico há o rompimento do vaso.
“Pacientes com AVC isquêmico podem ser submetidos ao tratamento trombolítico, em que a medicação é injetada na veia e percorre todo o corpo. Onde há coágulos, a medicação os dissolve e restitui o fluxo sanguíneo cerebral normalmente”.
Principal causa de morte no Brasil e segunda no mundo, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) acomete uma em cada seis pessoas ao longo da vida. Hipertensos, diabéticos, tabagistas, consumidores de bebida alcoólica, sedentários e obesos estão entre as pessoas propensas ao desenvolvimento da doença.
Conforme o especialista, o êxito do tratamento trombolítico, portanto, é ampliado quando o medicamento é ministrado num intervalo inferior a quatro horas e meia do início dos primeiros sintomas. Desde maio de 2015, a ação ganhou reforço com a reestruturação da classificação de risco na emergência do Hospital Roberto Santos, contribuindo para que o número quase dobrasse, chegando a 94 pacientes.
Equipado com aparelhos de alta tecnologia e uma equipe multidisciplinar composta por neurologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fonoaudiólogos e assistentes sociais, a Unidade de AVC do Hospital Roberto Santos possui 17 leitos.
Fonte: Secom
Redação Saúde no Ar*
Ana Paula Nobre