Organizacionais internacionais anunciaram nesta quinta-feira (14), na Suíça, um projeto ambicioso para combater o mosquito Aedes aegypti com o uso de radiação nuclear.
Um controle de natalidade para o mosquito transmissor de doenças como malária, febre amarela, dengue, chikungunya e zika. O método é chamado de técnica de insetos estéreis.
Grandes quantidades de mosquitos machos são expostos à radiação nuclear para ficarem inférteis. Eles são, então, liberados no meio ambiente para acasalar.
A ideia é que, como não são capazes de gerar larvas, com o tempo a população de mosquitos diminua. O melhor: sem a poluição de inseticidas no meio ambiente. A técnica já provou ser bem-sucedida contra pragas que atacam gado e plantações. A novidade é testá-la contra mosquitos que provocam doenças em diversos países.
No Brasil, esses testes já estão sendo desenvolvidos por centros de pesquisas.
O Brasil também quer fazer parte dos testes globais anunciados nesta quinta-feira (14) em Genebra, na Suíça. É uma parceria entre a Organização Mundial da Saúde, a Agência Internacional de Energia Atômica e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Os países selecionados para participar do programa vão ser anunciados em fevereiro.