O estudo conduzido na Universidade Kunming de Ciência e Tecnologia de Yunnan, na China. No ano passado, o geneticista Weizhi Ji desenvolveu a tecnologia necessária para que embriões de macaco continuassem vivos e crescessem. Assim, dias depois da criação dos embriões, cada um deles recebeu a injeção de 25 células-tronco humanas, conhecidas como pluripotentes estendidas. Elas têm o potencial de contribuir para a formação de tecidos embrionários e extraembrionários. Vinte e quatro horas depois, as células humanas foram detectadas em 132 embriões. A sobrevivência começou a declinar e, no 19º dia, apenas três quimeras estavam vivas. Contudo Izpisua Belmonte destaca que o percentual das células humanas nos embriões continuou alto — 7% — durante todo o período.
Além disso, outro ponto discutido no meio cientifico em referência as pesquisas, é a questão ética; de acordo com um dos pesquisadores “qual é o status moral dessas novas criaturas? Antes de qualquer experimento ser realizado em quimeras nascidas vivas, ou de seus órgãos extraídos, é essencial que suas capacidades mentais e vidas sejam devidamente avaliadas”.
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