O Brasil enfrenta uma série de desafios para mitigar as desigualdades sociais, especialmente considerando os baixos indicadores educacionais. Alguns dos principais desafios incluem:
Acesso à Educação de Qualidade: Garantir que todas as crianças tenham acesso a uma educação de qualidade é fundamental para reduzir as desigualdades sociais. Isso inclui não apenas a expansão da infraestrutura escolar, mas também a melhoria da qualidade do ensino, o desenvolvimento de currículos relevantes e o treinamento adequado para os professores.
Equidade no Sistema Educacional: É essencial garantir que todos os grupos sociais tenham acesso igualitário às oportunidades educacionais. Isso envolve a implementação de políticas que combatam disparidades socioeconômicas, étnicas e regionais no acesso à educação.
Qualidade da Educação: Melhorar os resultados educacionais é crucial. Isso inclui aumentar os níveis de proficiência em leitura, matemática e ciências, que são áreas avaliadas pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
Formação e Valorização de Professores: Investir na formação e valorização dos professores é fundamental para melhorar a qualidade da educação. Professores bem capacitados e motivados desempenham um papel central no sucesso educacional dos alunos.
Infraestrutura e Recursos: Garantir que as escolas tenham infraestrutura adequada e recursos suficientes é essencial para criar um ambiente propício ao aprendizado. Isso inclui acesso a materiais didáticos, tecnologia educacional, instalações adequadas e serviços de apoio.
Pedagogia Integral: Os modelos pedagógicos educacionais atuais devem considerar o aluno como ser integrado constituído de corpo/mente/espirito interligado e evoluindo com múltiplas inteligências e ações. As soluções e ações devem partir de informações positivas e construtivas para desfechos construtivos no bem comum e na paz. A meditação deve ser uma das ferramentas para o busca do equilíbrio, concentração e foco.
Tempo Integral: Todas as escolas devem funcionar em tempo integral, com um currículo de cidadania universal, valores éticos robustos, soluções para bem comum e paz, e desenvolvimento do ser humano em suas habilidades acompanhadas.
As referências do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) fornecem insights valiosos sobre o desempenho educacional do Brasil em comparação com outros países. Por exemplo, os resultados do PISA podem destacar áreas específicas em que o Brasil está ficando para trás em relação a outros países, como leitura, matemática e ciências. Esses resultados podem ser correlacionados com indicadores sociais, como taxa de conclusão do ensino médio, evasão escolar, acesso à educação em áreas rurais e urbanas, taxa de analfabetismo, e desempenho socioeconômico dos alunos.
Por exemplo, os resultados do PISA mostram que o Brasil está abaixo da média em leitura, isso pode indicar dificuldades na alfabetização e compreensão de textos, em matemática, indica a dificuldade em resolver problemas rotineiros, tais como, financeiros e mercadológico. Já em ciências, o desfecho a médio e longo prazo vai além de inabilidade as novas tecnologias como dependência no processo de desenvolvimento tecnológico.
Quando associamos as três disciplinas, pode ter impacto no desempenho acadêmico geral dos alunos e, consequentemente, nas oportunidades sociais e econômicas disponíveis para eles no futuro. Isso pode ser especialmente relevante para comunidades de baixa renda, onde o acesso a recursos educacionais pode ser limitado.
Correlacionar os resultados do PISA com indicadores sociais pode ajudar a identificar áreas específicas onde intervenções são necessárias para melhorar a qualidade da educação e reduzir as desigualdades sociais no Brasil.
A educação que estamos entregando não está alinhada ao novo modelo de desenvolvimento em curso. Precisamos ajustar as velas antes das tempestades!
Infelizmente a educação brasileira passa por desfechos de um modelo de desenvolvimento escravocrata e neoliberal sem consequências. A carreira do magistério sendo preterida por causa de fatores socioeconômicos associados, baixos indicadores educacionais, evasão escolar, intromissão do narcotráfico nas escolas dos bairros e comunidades periféricas, dispersão e falta de interesses dos alunos, aulas monótonas e com pedagogias ultrapassadas, sistema de desempenho quantitativo corrompido, etc. Um verdadeiro pacto de mediocridade ou incapacidade de solução de curto e médio prazo. Desta forma, vai comprometendo o desenvolvimento individual e coletivo com desfechos na perpetuação do subdesenvolvimento do país.
Leitura, matemática e ciências, são bases para compreensão do ser, do meio e do universo, sem elas, ficamos aprisionados no universo utópico da ilusão, das fakes news e do falso prazer.
O conhecimento é chave para liberdade sem utopias, assim como a verdade é encontrada a medida que eliminamos os vieses dos interesses. Quer um país livre, democrático, desenvolvido, com bem estar social? A educação do cidadão é a mola mestra, é a régua e compasso da independência.
Ezequiel Oliveira
CEO/Saúde no Ar
Físico com mais de 25 anos de atuação em Física Médica. Mestre em Medicina e Saúde Humana – Faculdade Bahiana de Medicina. Formado em Física pela Universidade Federal da Bahia e Pós Graduado pelo Instituto Nacional do Câncer. Diretor Executivo do Saúde no Ar, Professor do município de Camaçari. Físico Especialista em Radioterapia, Medicina Nuclear credenciado a ABFM- Associação Brasileira de Física Médica e Supervisor de Radioproteção credenciado a CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear. Especialização fora do país: Sistema de Gerenciamento e Planejamento em Radioterapia, VARIAN SYSTEMS, Las Vegas, USA.