Um protocolo emergencial de vigilância foi lançado pelo Ministério da Saúde devido aos inúmeros casos de microcefalia existentes relacionados ao zika vírus. O novo protocolo define os episódios que ocorrem durante a gestação, o parto ou após o nascimento, além de estabelecer critérios para a exclusão de casos suspeitos e apresentar um sistema de notificação e investigação laboratorial.
Orientações acerca do modo em que devem ser feitas as investigações epidemiológicas e o monitoramento e análise dos dados foram fornecidas. Informações para reforçar o combate ao mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti, também consta no protocolo. Até o momento mais de 1.700 casos suspeitos foram notificados em 422 municípios brasileiros de 14 estados.
Na Bahia, duas mortes de bebês com microcefalia e suspeita de infecção pelo vírus zika foram notificadas, mas ainda estão sendo investigadas a fim de confirmar a causa das mortes, segundo informações do Ministério da Saúde. No Rio Grande do Norte foram sete óbitos, quatro em Sergipe, dois no Rio de Janeiro, um no Maranhão, um no Ceará, um na Paraíba e um no Piauí.
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N)
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