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Inovação e prevenção na saúde

seminario_internacional_promoprevNesta segunda-feira, dia 12/12 será realizado no Rio de Janeiro o Seminário Internacional de Inovações na Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar.

O cenário atual e as perspectivas futuras para a melhoria da atenção à saúde e da qualidade de vida também foram tema do 9º Workshop Regional sobre Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças promovido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em evento que reuniu representantes de operadoras de planos privados de assistência à saúde de São Paulo.

“As oficinas e workshops de Promoprev realizadas pela ANS visam estimular as operadoras a repensarem a organização das suas redes de atenção à saúde. Para avançar, precisamos do engajamento dos atores do setor em uma visão ampliada da saúde, saindo do modelo de atenção centrado na doença para um modelo baseado em programas de promoção e prevenção como ferramenta de gestão da saúde”, explicou Raquel Lisbôa, gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS.

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Representantes de operadoras  colocaram em pauta os principais desafios para a implementação de programas de promoção de saúde e tomaram conhecimento de iniciativas exitosas.  A gerente de Monitoramento Assistencial da ANS, Katia Audi, resumiu o panorama do setor e apontou os caminhos possíveis:

“Temos hoje um aumento da longevidade e das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), além de maior exposição a fatores de risco, em um modelo assistencial fragmentado e centrado em procedimentos. O foco está na produção, e não no cuidado”, explicou Katia, lembrando que as DCNT incluem as principais causas de mortalidade e morbidade hoje no mundo: câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, doenças mentais e diabetes.

Para a efetiva promoção de saúde e prevenção de riscos e doenças que garantam a qualidade da saúde e a sustentabilidade do setor, a ANS preconiza a adoção de programas estruturados e gerenciados que promovam a longevidade com qualidade de vida e a melhoria da qualidade de vida da população. “Para isso é necessário que as operadoras adotem instrumentos de gestão para incorporar melhor custo-efetividade. É fundamental conhecer o perfil da saúde da carteira; definir linhas de cuidado, ações e procedimentos baseados em evidências científicas; contribuir para a mudança do papel do hospital, incorporando a atenção primária e secundária; integrar a saúde ocupacional à assistencial; introduzir o conceito de saúde populacional e a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)”, afirmou Katia Audi.

Redação Saúde no Ar

João Neto

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