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Projeto Verde Escola faz diferença em Salvador

Com representação em 207 países, o Rotary Club reúne mais de um milhão e duzentas mil pessoas, das mais diferentes áreas de atuação. É um clube de profissionais, que congrega líderes das comunidades em que vivem ou atuam, ajudando a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo. Os rotarianos prestam serviços voluntários não remunerados   em favor da   sociedade   como um todo beneficiando, em casos específicos, pessoas necessitadas ou entidades que   atuam também   em favor de desamparados.

No Brasil são 2.319 clubes. A Bahia compreende o distrito 4550, próximo de atingir 1.200 associados. No estado, o Rotary Club construiu inúmeras salas de aula que abrigam crianças do ensino fundamental e médio nas cidades de Jequié, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista, Guanambi, Cachoeira, entre outras.

Em Salvador, a Escola Rotary, situada no bairro de Itapuã, é frequentada diariamente por mais de três mil alunos. Além disso, o Rotary implantou bibliotecas comunitárias nos bairros da Paz, Mussurunga e Parque São Bartolomeu.

Dentre os muitos projetos apoiados pelo Rotary, está o “Verde Escola” criado por Geracina Aguiar. Segundo ela, este é um projeto sócio ambiental de responsabilidade social com parceria com os três estados e comunidades que tem como objetivo recuperar áreas degradadas de zonas rurais e urbanas. Geracina, que também é a coordenadora do projeto, garante que ele pode ser aplicado nas prefeituras, nos bairros, nas favelas, nas fábricas, onde houver um pedaço de terra que possa ser transformado.

O Projeto “Verde Escola”, criado em 1995, recebeu prêmio da Organização das Nações Unidas (ONU), por ter erradicado a violência da escola Rotary de Itapuã. Através do plantio de hortas na escola e na comunidade houve uma maior conscientização de preservação do ambiente. “Naquela época, antes do projeto, eram mais de 20 casos de brigas entre os alunos e muitas cadeiras quebradas por dia.”, relembra.

A preocupação dos brasileiros com o aquecimento global e problemas ambientais de uma forma geral aumentou nos últimos anos, segundo uma pesquisa nacional realizada pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O porcentual de pessoas que se dizem preocupadas com o meio ambiente aumentou de 80%, em 2010, para 94%, em 2011. Além disso, 44% dos entrevistados afirmaram que a proteção ao meio ambiente tem prioridade sobre o crescimento econômico, comparado a 30% anteriormente. Só 8% disseram que o crescimento econômico é prioritário, e 40% acreditam que é possível conciliar ambos.

O empenho incansável de Geracina Aguiar na recuperação e conservação do meio ambiente, tem sido voluntário e não remunerado, mas ela vem repensando essa postura. “Acho que tem que ser colocado nas administrações públicas e ser um trabalho remunerado de biólogos, professores, para que tenha uma formatação de administração pública, de políticas públicas. ”, acredita.

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