A capital baiana recebe esta semana mais de 197 profissionais cubanos do Projeto Mais Médicos para o Brasil. No intuito deles atuarem nos municípios baianos, os médicos desembarcaram na manhã desta quinta-feira (15) na Base Aérea de Salvador, enquanto os demais 85 profissionais chegarão no dia 17, sábado, às 12 horas. Os médicos cubanos ficarão hospedados na sede dos Fuzileiros Navais, no Comércio, e seguem para os municípios onde irão atuar nos dias 16 e 19 próximos.
O PROGRAMA
O projeto Mais Médicos atualmente conta com 1.464 profissionais brasileiros e estrangeiros, que atuam em 386 municípios do estado, beneficiando cerca de 5,6 milhões de baianos, com uma média superior a 770 mil novas consultas médicas por mês no âmbito da atenção básica.
O Mais Médicos é um projeto do Governo Federal e foi lançado em julho de 2013, com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Antes do programa, a cobertura da Atenção Básica na Bahia era de cerca de 60%, e depois de três anos de lançamento do Mais Médicos, o atendimento de Saúde da Família já chega cerca de 72% dos baianos, que contam com 3.353 Equipes de Saúde da Família (ESF).
Protestos
Enquanto os médicos cubanos chegam ao Brasil mais especificamente na Bahia os índios Tupinambá ocupam o Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) na cidade de Ilhéus-Ba. O motivo do protesto seria a melhoria na saúde e contra a PEC-215. O Sesai está ocupada desde a manhã de quarta-feira (14) por índios da etnia Tupinambá.
Os índios residentes do distrito de Olivença pedem melhorias no serviço de saúde das comunidades indígenas. “Estamos unidos para brigar pela nossa causa. Precisamos que mais médicos sejam contratados para cuidar da saúde indígena, e que as obras de saneamento que foram iniciadas sejam retomadas e finalizadas”, salientou o cacique José Sival Teixeira, que ainda disse que cerca de 100 índios estão no Sesai. Além de melhorias na saúde, eles também protestam contra a PEC-215, que transfere do poder executivo para o legislativo a palavra final sobre a demarcação de terras indígenas
Redação do Saúde No Ar
Louise Batista