Além disso, no total, o Programa Água Doce (PAD) no estado contou com um investimento de mais de R$ 72 milhões. Dessa forma, o programa visa estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano; incorporando cuidados técnicos, ambientais e sociais na implantação, recuperação e gestão de sistemas de dessalinização de águas salobras e salinas.
Durante toda a pandemia, a coordenação do PAD continuou trabalhando; prestando às comunidades locais todas as informações de segurança recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dessa forma; mantidas as atividades de reparos emergenciais nos sistemas de dessalinização.
O Água Doce tem coordenação na Bahia pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e tem a Companhia de Engenharia Hídrica e Saneamento da Bahia (CERB) como unidade executora; bem como a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) como unidade prestadora de serviços de manutenção e monitoramento; e conta ainda com a parceria do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema).
De acordo com o secretário do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira e a coordenadora do PAD na Bahia, Luciana Santa Rita, estiveram em Brasília para acertar os últimos detalhes do novo convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), previsto para 2021. “Nossa perspectiva agora é avançar para uma segunda fase do programa, com a implantação de mais 60 sistemas de dessalinização, em 34 municípios. No que depender do Governo do Estado, a Bahia continuará sendo referência na gestão dos sistemas de dessalinização, mobilização social e sustentabilidade ambiental”, destacou o secretário.