A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório (Abimo), informou que cerca de 30% de um dos componentes utilizados para produção de dentes artificiais no Brasil são falsificados. Segundo a Abimo, é difícil para o paciente e até mesmo para dentistas perceber que há algum problema com sua prótese, já que a peça falsificada fica dentro do dente artificial, Segundo o jornal O Globo, apesar de mais barato, o produto pirata pode levar o consumidor a ter gastos futuros, com a necessidade de manutenção mais frequente, maior risco de inflamação e possibilidade de perda do implante.
De acordo com a Abimo, feitos com dimensões de encaixe mais folgadas, os componentes piratas se adaptam a diferentes tipos de implante, mas acabam afrouxando com maior facilidade, o que leva aos problemas. O crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais pode levar a reclusão de 10 a 15 anos, além de multa, segundo o Código Penal.