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Prevenção das Hepatites Virais

Em comemoração ao Dia Mundial de Luta, Prevenção e Controle das Hepatites Virais, que transcorre hoje, 28 de julho, a Secretaria da Saúde do Estado, por meio do Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais,  encaminhou para os Núcleos Regionais de Saúde, Bases Regionais de Saúde e coordenações de serviços especializados nota informativa, recomendando  a implementação da vacinação contra Hepatite B na população de menor cobertura vacinal –  na faixa etária idade maior de 20 anos.

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O Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais, além de apoiar atividades realizadas no Cedap, no Hospital Universitário Professor Edgar Santos (HUPES) e na Farmácia Integrada de Medicamento e Atenção Especializada (Fimae), no Hospital Especializado Octávio Mangabeira, recomenda às secretarias municipais de Saúde que reforcem ações estratégicas de implementação da vacinação contra Hepatite B na população com baixas coberturas e áreas que registram bolsões de susceptíveis para o referido agravo.

Problema de saúde pública

As hepatites virais continuam sendo um grave problema de saúde pública, destacando o vírus da Hepatite B, que é 100 vezes mais infectante que o HIV (Aids) e frequentemente está associado a complicações como a cirrose hepática e o carcinoma hepatocelular.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem cerca de 350 milhões de portadores crônicos da Hepatite B no mundo, 2 bilhões que já tiveram contato com o vírus e 1 milhão de mortes por ano. No Brasil, aproximadamente 2 milhões de pessoas são infectadas pelo vírus, anualmente. Na Bahia, apesar das subnotificações, foram registrados 28.856 casos suspeitos de hepatites virais entre 2007 e junho de 2016, sendo confirmados 4.312 casos de Hepatite A, 4.843 de Hepatite B e 4.972 de Hepatite C, com ocorrência de 886 óbitos por hepatites no período.

A vacina contra hepatite B está disponível para a população desde o primeiro dia do nascimento da criança, sem limite de faixa etária nas unidades públicas de saúde. Apesar disso, a Bahia tem registrado uma significativa heterogeneidade na cobertura vacinal por faixa etária e distribuição geográfica, o que pode facilitar a circulação do vírus em áreas com baixa cobertura. Ressalta-se que as faixas etárias acima de 20 anos registram coberturas vacinais menores que 57% e, à medida que aumenta a faixa etária, esses índices seguem decrescendo. Torna-se então fundamental buscar a homogeneidade da cobertura vacinal no estado, como medida de prevenção e controle da doença.

Fonte: Sesab

Redação Saúde no Ar*

João Neto

 

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