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Preta Gil- ‘Bolsa de ileostomia salva vidas’

A cantora Preta Gil fez um desabafo online sobre o uso da bolsa de ileostomia  após a realização de uma cirurgia para a retirada de um câncer no intestino. A artista comentou que a bolsa salvou a sua vida e ressaltou a importância do procedimento quebrando o preconceito

De acordo com a Associação Brasileira dos Ostomizados (Abraso), existem no Brasil cerca de 50.000 ostomizados.

As ostomias podem ser realizadas de três formas, entre elas: no sistema respiratório, digestivo ou urinário. Geralmente, os procedimentos cirúrgicos mais comuns têm o objetivo de redirecionar os resíduos do corpo devido a algum impedimento seja ele doença, trauma ou má formação do intestino ou bexiga.

A bolsa de ileostomia e a colostomia são duas cirurgias que envolvem a criação de uma abertura no abdômen para permitir a eliminação de resíduos do sistema digestivo quando o funcionamento normal do intestino é prejudicado. A primeira é realizada no intestino delgado; a segunda, no grosso.

O tempo de utilização da bolsa muda de caso a caso. “Em média, pode variar de 2 a 3 meses ou até que o paciente se recupere do quadro que o levou a realizar o procedimento cirúrgico inicial”, diz.

Também existem casos de ileostomias e colostomias definitivas, com pacientes com tumores de reto que acometem a musculatura esfincteriana do ânus, ou quando existe a necessidade de realizar cirurgia com retirada de todo o aparato esfincteriano, também chamado de amputação abdomino-perineal.

Esta semana, a cantora marcou presença em um baile de Halloween que reuniu várias celebridades e também mostrou não se importar com a intervenção localizada no abdômen.

“Tenho que ficar tendo cuidado durante a noite, mas estou aqui. Não deixei de vir porque tenho uma bolsa de estomia. É mostrar que o estomizado pode e deve ter uma vida social ativa”

Em entrevista à revista Quem, Preta falou da importância das pessoas entenderem que o estomizado pode e deve ter vida social. “A gente tem muitas dificuldades, porque a gente tem inseguranças, a bolsa. Mas eu estou aqui com ela por baixo da roupa e não quero escondê-la, muito pelo contrário, mas estou aqui”, afirmou.

“Amores, vim responder algumas dúvidas frequentes sobre minha bolsa de ileostomia que tenho recebido nas caixinhas de perguntas. Não estou dizendo que é fácil! Sim, as dificuldades existem, mas podemos romper os preconceitos com pessoas estomizadas e normalizar o uso. Essa bolsinha salva vidas!”,

 

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Jorge Roriz

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