A hipertensão arterial, doença crônica definida pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias; faz com que o coração exerça um esforço maior do que o normal para que o sangue seja distribuído no corpo.
Assim, neste 26 de abril, Dia de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, o Ministério da Saúde alerta que cada vez mais o público jovem; incluindo crianças e adolescentes, tem apresentado alterações na pressão arterial.
De acordo com o MS, no Brasil, estima-se que a prevalência de hipertensos na população pediátrica varia de 3 a 15%. O diagnóstico acontece pelo médico pediatra, de maneira simples, pela aferição da pressão em consultas de rotina.
Segundo o médico Carlos Cesar Assef, responsável-técnico da Cardiopediatria e chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher; da Criança e do Adolescente do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), explica que a doença pode ser assintomática na maior parte dos casos; Assef orienta que os pais fiquem atentos à presença desses sintomas sem outras causas evidentes.
Assim, normalmente o tratamento da pressão alta em jovens depende do perfil clínico da doença. No caso da hipertensão arterial sistêmica primária, o tratamento inicial envolve a mudança de hábitos alimentares nocivos, como a diminuição de alimentos ricos em condimentos, gorduras saturadas, açúcares refinados e carne vermelha, além do estímulo à prática de atividade física.