Presidente do INSS foi demitido

O presidente do INSS, Francisco Lopes, foi demitido devido à irregularidades ao contratar a empresa de informática RSX Informática Ltda- que funcionava em cima de uma loja de bebidas- à RSX iria fornecer programa de computador para o  INSS.

 A denúncia foi feito no jornal “O Globo”. O mesmo, informa que o valor do contrato chega R$ 8,8 milhões, mesmo com a negativa dos técnicos  informando que estes programas não serviria  ao órgão, ainda sim, assinou o contrato.

O presidente do INSS já tinha liberado R$ 4 milhões para a empresa, sem obter nenhum serviço em troca, ele admitiu ter autorizado o gasto sem verificar a procedência da empresa, de acordo com a reportagem.

Nota INSS; 

o INSS disse que o contrato com a empresa RSX foi cancelado por determinação do presidente do INSS, Francisco Lopes. A nota informa, ainda, que o INSS determinou abertura de diligências e procedimentos no sentido de esclarecer todos os fatos. “A presidência do INSS informa ainda que prestará todos esclarecimentos necessários à opinião pública e aos órgãos de controle”, disse a nota.

Nota da  RSX Informática;

 “A RSX Informática é vítima de uma campanha insidiosa de difamação perpetrada por meio de matérias divulgadas na imprensa com o objetivo de alimentar disputas políticas pelo comando do INSS”. Os textos tendenciosos divulgados até agora têm o objetivo claro de impor ares de ilegalidade a processos públicos legais de licitação e de contratação de nossos produtos e serviços.

Diante disso, sentimo-nos na obrigação de prestar os seguintes esclarecimentos: A empresa foi fundada em Brasília, em 1998, com objetivo de integrar soluções em tecnologia para fornecimento ao mercado público e privado. Representamos, fornecemos e operacionalizamos soluções nas áreas de tecnologia da informação e desenvolvimento, como as oferecidas pela HP, Chakara, Safeval, dentre outras.

Nos últimos 12 anos  levamos nossos serviços a diversos órgãos públicos, como os ministérios da Integração, do Trabalho e Emprego, Petrobras, Funasa, Fundação Banco do Brasil e INEP, sempre por meio de processos de licitação pública com contratos protegidos por cláusulas de confidencialidade. No INSS, por exemplo, nossas soluções têm o objetivo de auxiliar no combate a fraudes que alcançam a monta de R$ 90 bilhões por ano.

Desde já, estamos à inteira disposição de todos os órgãos de controle para a realização das verificações e vistorias que se fizerem necessárias em nossas instalações e documentações. Informamos ainda que todas as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas para total esclarecimento do caso e pleno reestabelecimento da verdade.

Redação Saúde no Ar

Fonte: Gazeta do Povo

Foto:Internet

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