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Prêmio Nobel de Física – As bases da inteligência Artificial

Dois cientistas que criaram as bases da inteligência artificial ganham o Prêmio Nobel de Física

O britânico Geoffrey Hinton e o americano John Hopfield criaram as bases da IA, inspirados no cérebro humano, nos neurônios, eles construíram as chamadas ‘redes neurais artificiais’.

A Academia Sueca de Ciências concedeu o Nobel de Física a dois cientistas por descobertas fundamentais para o desenvolvimento da inteligência artificial.

O trabalho dos cientistas premiados abriu caminho para gente hoje poder fazer rapidinho, pelo celular, uma tradução de uma língua para outra; ajudou a criar os sistemas de reconhecimento facial; a melhorar o monitoramento do clima; e a desenvolver a tecnologia desses sites em que a gente pergunta alguma coisa para um robô e ele responde com contexto e informação.

O britânico Geoffrey Hinton e o americano John Hopfield criaram as bases da inteligência artificial. Inspirados no cérebro humano, nos neurônios, eles construíram as chamadas “redes neurais artificiais” – uma espécie de cérebro das máquinas. É um sistema treinado para armazenar e recuperar memórias e para processar informações. Esse sistema – o “Machine Learning”, em português, “Aprendizado das Máquinas” – hoje é estudado no mundo todo.

“Programas que coletam grandes quantidades de dados, muito maior, muito mais dados do que nós seres humanos conseguimos processar, e daí extraem padrões, muitas vezes muito complexos, para resolver problemas específicos”, explica Fábio Cozman, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica da USP.

Os cientistas vão dividir um prêmio de 11 milhões de coroas suecas, uns R$ 6 milhões pelo impacto das contribuições deles para o campo da inteligência artificial – cada vez mais presente nas nossas vidas.

A intrligência artificial é uma ferramenta que ainda está em evolução, pode cometer erros,  mas já é superútil. Tem um potencial imenso, mas também um lado preocupante, inclusive, um dos vencedores do prêmio inclusive fala muito sobre isso.

Por muitos anos, o britânico Geoffrey Hinton foi consultor do Google. Em 2023, pediu demissão para poder falar mais à vontade sobre os riscos da Inteligência Artificial. Criador preocupado com a criatura. Em uma entrevista recente, ele disse aquilo que uns anos atrás era papo de filme de ficção: que as máquinas em breve podem se tornar mais inteligentes que os humanos; que isso pode ser transformador na área da saúde, por exemplo. Ao mesmo tempo, pode aumentar a desigualdade – com as máquinas roubando cada vez mais empregos nossos.

O agora nobel John Hopfield disse hoje que: “A gente não está acostumado a ter tecnologias que não sejam simplesmente boas ou ruins, mas que têm capacidades em ambas as direções, que é maravilhoso e muito desconfortável”.

Fonte: JN.

 

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