O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, limitou, nesta terça-feira (21/07), a retomada das aulas nas escolas particulares a apenas turmas de 4º, 5º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, a partir de 3 de agosto. O retorno às atividades será facultativo a alunos e pais que assim desejarem, assim como a professores e funcionários, que terão a opção de escolha, e não poderão ser obrigados pelos patrões a voltar a trabalhar presencialmente se não se sentirem em condições.
“Esse acordo que fizemos é para retorno voluntário às aulas. Não tem falta para a criança, cujos pais não queiram que ela volte à escola, nem desconto de salário para professores e funcionários que não desejem voltar. Estão fora também os professores e funcionários que sejam idosos e tenham comorbidades”, ressaltou Crivella.
As escolas terão que obedecer a rígidas exigências de higiene e de afastamento social e precisarão cumprir todos os protocolos determinados pela Vigilância Sanitária. A razão para a volta às aulas começar com alunos desses quatro anos é por serem de turmas de transição. No caso do 4º e do 5º anos, para o Fundamental II, e, no dos alunos de 8º e 9°, para o ensino médio. Outro fatr: são alunos com idades em que já há discernimento sobre as regras a cumprir para evitar a disseminação do novo coronavírus, como uso de máscara e necessidade de evitar aglomerações.
Os donos de escolas privadas e diretores têm feito uma movimentação pela volta das atividades escolares presenciais. Na rede municipal: Já a rede municipal de ensino, que abrange mais de 640 mil alunos, ainda não tem data para o retorno. A intenção da prefeitura é reabrir, primeiro, os refeitórios, e por isso está testando as 6 mil merendeiras. Ainda nesta semana, será anunciada a previsão de reabertura de refeitórios e como será feito esse retorno.