Uma carta de compromisso para a continuidade das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de transmissão do Zika vírus, dengue e febre chikungunya foi endereçada a gestores municipais de todo o país na última quinta-feira (12). Atualmente, 1.096 municípios notificaram possuir salas ou comitês de monitoramento das ações de combate ao Zika vírus e à microcefalia.
A carta é um alerta aos prefeitos de que o combate ao mosquito não pode sofrer interrupções. O documento adverte que uma eventual suspensão nas ações de erradicação pode acarretar em aumento da infestação do Aedes aegypti, favorecido pelas condições climáticas.
A equipe da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC), além de ser responsável pela entrega junto com técnicos do Ministério da Saúde durante o encerramento da XIX Marcha dos Prefeitos, também favorece a consolidação, monitoramento e divulgação dos dados de imóveis visitados e de focos encontrados, os quais são repassados por estados e municípios.
Além de promover ações para eliminação de criadouros do mosquito e de acompanhar e divulgar os resultados obtidos, desde que foi decretado estado de emergência em saúde pública, no final do ano passado, os mais de 5 mil municípios do país passaram a contar com a ajuda de 46 mil agentes de controle de endemias e 266 mil agentes comunitários de saúde.
Foi elaborado pelo Ministério da Saúde o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, que contemplou o combate ao mosquito Aedes aegypti. Para eliminar o mosquito, o governo federal engajou vários órgãos privados e governamentais, com a criação de salas de coordenação e controle em nível nacional, estadual e municipal.
Redação Saúde no Ar*
Ana Paula Nobre