Ícone do site

PPP de imagem entra em 2ª fase

Entrou em operação, nesta sexta-feira (28), a segunda fase da PPP – Diagnóstico por Imagem da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), que contempla os hospitais Geral do Estado (HGE), Roberto Santos (HGRS), Camaçari (HGC) e Menandro de Farias (HGMF).

Pioneiro em seu formato de parceria público-privada no SUS para prover serviços de telemedicina, diagnóstico e bioimagem, a primeira fase do projeto já está em funcionamento desde maio, quando contemplou os hospitais  Geral Ernesto Simões Filho (HGESF), Especializado Otavio Mangabeira e o Centro Estadual de Oncologia. Ao todo serão contempladas 12 unidades de saúde na capital e interior.

Durante a visita ao HGRS, os gestores da Rede Brasileira de Diagnóstico (RBD), concessionária baiana que assume a gestão e operação dos serviços, apresentaram dados sobre a Rede e debateram o projeto com coordenadores de setores e serviços assistenciais e administrativos do HGRS.

A reunião foi presidida pelo diretor Geral do HGRS, Antônio Raimundo Pinto de Almeida, que destacou a oportunidade de o Hospital Roberto Santos modernizar equipamentos e otimizar os serviços de imagem. “O diagnóstico por imagem exige equipamentos complexos, que demandam um alto custo de manutenção quando sofrem avaria. Com a PPP, teremos uma atualização tecnológica dos equipamentos e as imagens e os laudos disponibilizados em rede, podendo ser acessados mesmo à distância, por meio da Central de Laudos”, avaliou.

Para a coordenadora do setor de Bioimagem do HGRS, Clarissa Sarmento, a equipe responsável pela PPP – Diagnóstico por Imagem terá, no HGRS, o ambiente ideal para uma parceria que é de fundamental importância para vencer as dificuldades e dar uma força extra às atividades. “A diretoria está toda envolvida nesse projeto. Temos ajustes a fazer nas primeiras semanas, mas acho que vai dar muito certo”, afirmou. Os ajustes iniciais incluem readequação dos ambientes para abrigar os novos equipamentos.

Ressonância e tomografia

No caso do Hospital Geral Roberto Santos, a RBD assumirá os exames de ressonância magnética e tomografia. O atual tomógrafo, de 64 canais, permanece, mas será instalado um novo aparelho com 128 canais, único desse tipo nas unidades contempladas na PPP – Diagnóstico por Imagem. As obras no setor de Bioimagem, que passará por reforma também nos demais ambientes, já estão começando, e a previsão é que tudo esteja implantado dentro de seis meses. O prazo da concessão dos serviços para a Rede Brasileira de Diagnóstico é de 11 anos e meio.

“O desafio é grande, mas compensatório. Os equipamentos de tecnologia avançada ajudarão a dar um melhor diagnóstico e, consequentemente, atender melhor a população. Todos os exames serão encaminhados para a Central de Laudos, com médicos contratados para produzir esses laudos”, informou o diretor de Operações da RBD, Adriano Braga, que esteve acompanhado do diretor Médico da Rede, Gustavo Balthazar, e dos gerentes de Enfermagem, Glória Fernandes, e de Contratos, Eder Guimarães.

A RBD foi criada com o objetivo de atender a necessidade de pacientes do SUS por exames de medicina diagnóstica, sendo composta por três empresas com extenso know-how e capacidade comprovada nessa área: Alliar, IDI (Instituto de Diagnóstico por Imagem) e Philips. Contratada pelo Governo do Estado da Bahia em regime de concessão administrativa, a Concessionária Rede Brasileira de Diagnósticos SPE S.A. fará a gestão e operação de Serviço de Apoio ao Diagnóstico por Imagem em uma Central de Imagem e em 12 unidades hospitalares integrantes da Rede Própria da Sesab.

Esta iniciativa, pioneira no país, proporcionará o provimento dos serviços de telemedicina, diagnóstico e bioimagem. Serão realizados exames de radiologia convencional, mamografia, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RMN).

Fonte:Sesab

 

O jornalismo independente e imparcial com informações contextualizadas tem um lugar importante na construção de uma sociedade , saudável, próspera e sustentável. Ajude-nos na missão de difundir informações baseadas em evidências. Apoie e compartilhe
Sair da versão mobile