A partir de novembro, a população brasileira vai poder contar com dois novos medicamentos para Hepatite C. As drogas batizadas Sofosbuvir e Daclatasvir serão distribuídas pelo Ministério da Saúde e vão atender 80% dos pacientes. De acordo com a publicação do Jornal o Folha de São Paulo, os medicamentos já chegaram no Distrito Federal, e provavelmente serão distribuídos aos estados na próxima semana. Outro remédio intitulado Simeprevir, também está previsto para ser distribuído em dezembro desse ano.
Para compra dos três medicamentos foram investidos aproximadamente R$ 1 bilhão. Segundo o Ministério, as drogas tiveram descontos de mais de 90% em relação aos preços de mercado, entretanto, os preços foram negociados pelo governo federal com as indústrias farmacêuticas internacionais.
Para o ministro da Saúde, Marcelo Castro, com a entrega dos remédios inicia uma nova fase do tratamento da hepatite C no país. “Trata-se do mais moderno tratamento disponível no mundo para a doença. Assumimos a vanguarda na oferta dessa terapia, como já fizemos com a Aids, com a oferta de antirretrovirais”, salienta Castro.
A Hepatite C é causada pelo vírus C. A transmissão ocorre por meio do contato com sangue contaminado, seja por transfusão de sangue, acidentes com material contaminado ou por meio de drogas injetáveis. A transmissão pode ocorrer também de mãe para filho, no entanto, os casos são considerados raros, cerca de 5%, ocorre no momento do parto. Já a transmissão da doença no contato sexual, não foi comprovada ainda nos estudos.
Cerca de 500 milhões de pessoas no mundo está infectada com os vírus para hepatite B e C, e apenas 5% delas sabem que tem a doença, segundo o Fundo Mundial para a Hepatite da Organização das Nações Unidas. No Brasil, existem aproximadamente 1,5 milhão de pessoas infectadas pela hepatite C, doença responsável por 70% das hepatites crônicas e 40% dos casos de cirrose, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Segundo o DataSUS, cerca de 3 mil óbitos por ano no Brasil são associados à hepatite C, entretanto, mais de 10 mil novos casos são notificados anulamente.
Agora, a expectativa é que o novo tratamento, que apresenta efeitos colaterais mínimos, seja bem sucedido em mais de 90% dos pacientes, até porque, o tratamento anterior, além de tóxico, tinha taxa de sucesso restrita entre 40% e 47%.
Com o novo tratamento, o paciente necessitará fazer o uso dos remédios por um período de apenas 12 a 24 semanas — ou seja, de três a seis meses, o que diferencia do protocolo anterior, que era necessário usar o medicamento por entre 48 e 52 semanas — o equivalente a um ano inteiro.
*Redação Saúde no Ar
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