Estamos vivendo a festa mais esperada pelos brasileiros, o carnaval. Em todo o canto do país, milhares de pessoas se reúnem pelas ruas ou em festas privadas, para se divertir, socializar, cantar e dançar, contudo, é preciso cautela para que o clima de alegria, que já contagia muitas cidades, não exceda os limites do bom senso, acarretando em diversos problemas, principalmente quando se refere ao excesso de som e as consequências que o uso indevido de equipamentos e ficar exposto ao barulho exagerado de aparelhos sonoros, por exemplo.
Sérios danos auditivos, tanto para quem participa da folia, quanto para quem está a menos de 50 metros de ruídos que excedam 85 decibéis – valor máximo suportado pelo ouvido humano. Sensações de pressão nos ouvidos, zumbidos e dificuldades para ouvir nos dias posteriores à folia, são algumas das inúmeras consequências provocadas pela exposição aos sons muito altos.
Segundo a OMS, quando o nível excede 50 db, já começa a aparecer dificuldades no intelectual, concentração e tensão. Acima dos 70 db, há incidências de zumbidos, tontura, aumentam as chances de infartos, além de começar a afetar as estruturas de audição, progressivamente levando a perdas auditivas, podendo chegar a surdez.
Quem comenta a poluição sonora como uma questão de saúde publica é o ambientalista e presidente do Gerem Cláudio Mascarenhas. Ouça:
O decreto-Lei n.º 9/2007 de 17 de Janeiro aprovou o Regulamento Geral do Ruído que estabelece o regime de prevenção e controlo da poluição sonora visando a salvaguarda da saúde humana e o bem estar das populações.
Veja alguns quadros ilustrativos.