Um estudo publicado no periódico científico Translational Psychiatry, apontou que mulheres que vivem em regiões muito poluídas correm maior risco de desenvolver Alzheimer. Os pesquisadores acompanharam, ao longo de dez anos, a saúde cognitiva de mulheres com idade entre 65 e 79 anos.
As participantes portadoras da variante genética APOE-e4 corriam um risco três vezes maior de desenvolver Alzheimer se estivessem expostas altos níveis de poluição do ar, em comparação com aquelas que não carregam o gene.
Os resultados mostraram que a exposição às partículas emitidas por motores, usinas de energia e queima de produtos de biomassa, como a madeira, aumenta não só os sinais comportamentais clássicos da demência, como desorientação e perda de memória, mas também suas características menos óbvias, como aumento de proteína beta amiloide e morte de células no hipocampo do cérebro, um centro-chave para a formação de memória.
Nível de poluição– Pesquisadores utilizaram padrões de poluição atmosférica estabelecidos pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Eles estimam que, antes da EPA definir novos padrões de poluição do ar em 2012, cerca de 21% dos novos casos de demência e de declínio cognitivo acelerado provavelmente poderiam ser atribuídos à poluição do ar.
Ainda existe a possibilidade de nem mesmo os padrões atuais serem seguros para cérebros em envelhecimento ou para cérebros que são geneticamente vulneráveis à doença de Alzheimer
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